DESCARTE DE MEDICAMENTOS VENCIDOS E EM DESUSO, ATRAVÉS DA LOGÍSTICA REVERSA DE MEDICAMENTOS: CASO DE MATÃO-SP
DOI:
https://doi.org/10.52138/sitec.v11i1.157Palavras-chave:
Sustentabilidade, Meio Ambiente, Remédios, Conscientização, PopulaçãoResumo
O Brasil avançou na legislação de Logística Reversa de Medicamentos (LRM) com o Decreto Federal nº10.388/2020 que estabeleceu normas que asseguram isonomia na fiscalização e cumprimento das obrigações imputadas aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de produtos à obrigatoriedade à logística reversa, com destino correto aos resíduos de medicamentos vencidos e em desuso e embalagens. Entretanto, a situação de descarte desses resíduos de medicamentos ainda é precária. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o tipo de prática de descarte adotada pela população residente na cidade de Matão-SP e investigar o nível de conhecimento sobre locais adequados para descarte desses resíduos e seus respectivos impactos ambientais. Foram entrevistadas 103 pessoas através de um questionário online. Os resultados observados indicaram que 94% dos entrevistados possuem uma “farmacinha caseira” em casa e quando o medicamento tem a validade expirada, 62% descartam em lixo domiciliar comum e 16% descarta em casa na pia/vaso sanitário. O conhecimento de locais adequados para descartes desses resíduos e impactos no meio ambiente visando o conceito de saúde única, é importante para a efetivação da LRM, entretanto nesse estudo conclui-se que há falta de informação nessas pessoas acerca do tema. A situação desse tipo de resíduo necessita de atenção pois, em sua maioria são descartados em lixo domiciliar comum ou em vasos sanitários.
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