CRESCIMENTO INICIAL E SOBREVIVÊNCIA DE PROGÊNIES DE POLINIZAÇÃO ABERTA DE Corymbia torelliana EM JABOTICABAL-SP
DOI:
https://doi.org/10.52138/sitec.v5i1.558Palabras clave:
melhoramento florestal; teste de progênies; eucalipto; altura; variabilidade genética.Resumen
As espécies arbóreas de eucalipto cultivadas no Brasil pertencem a dois gêneros principais: Eucalyptus e Corymbia. A maior área de plantio é ocupada com espécies do gênero Eucalytpus, mas o interesse pelas espécies de Corymbia tem aumentado, despertando a atenção de empresas e pesquisadores. Assim, este trabalho objetivou avaliar o comportamento inicial de progênies de Corymbia torelliana em Jaboticabal, SP. Um experimento constituído por 26 progênies de polinização aberta de C. torelliana e duas testemunhas comerciais (clones de Eucalyptus grandis X E. urophylla), foi implantando em fevereiro de 2025, em delineamento de blocos casualizados, com cinco repetições de cinco plantas, no espaçamento 3 x 2 m. Aos seis meses de idade avaliou-se a altura e sobrevivência das plantas no experimento. Os dados foram analisados por modelos mistos, obtendo-se estimativas de herdabilidade e o valor genético das progênies. Houve efeito significativo de progênies (p<0,05) apenas sobre a sobrevivência. A altura média de 1,73 m e a sobrevivência de 91% indicam boa adaptação em Jaboticabal-SP. Das 26 progênies, 10 apresentaram altura superior à média, com destaque para a progênie 24; as progênies 1, 3, 4, 5, 6, 17 e 19 apresentaram 100% de sobrevivência. A herdabilidade da média de progênies foi baixa para altura (h²=0,04) indicando alta influência do ambiente sobre esse caráter na idade avaliada, mas foi alta para sobrevivência (h² = 0,70), demonstrando o bom controle genético nessa característica. Apesar da idade jovem do teste evidencia-se o potencial de crescimento e boa adaptação da espécie em Jaboticabal.