PREVALÊNCIA DE RESISTÊNCIA A ANTIMICROBIANOS EM Escherichia coli ISOLADAS DE PACIENTES COM GASTROENTERITES
DOI:
https://doi.org/10.52138/sitec.v13i1.314Palavras-chave:
Antimicrobianos, Genes, Trato GastrointestinalResumo
O foco do estudo é evidenciar a prevalência dos fatores genotípicos e fenotípicos que provocam a resistência das bactérias isoladas em pacientes com gastroenterites, a partir da extração do DNA, detecção de genes de resistência e pelo Teste de Susceptibilidade aos Antimicrobianos (TSA). Foram analisadas 40 amostras, das quais 7,5% apresentaram positividade para os genes CTX-M-1 e CTX-M-2. Em relação ao TSA, 100% das amostras foram resistentes à Tetraciclina, à Gentamicina e à Ciprofloxacina; 97,5% resistentes à Cefotaxima, 92,5% resistentes à Ampicilina e 75% resistentes à Amoxicilina com Ácido Clavulânico. Mesmo com a presença de um elevado índice de resistência, observou-se casos de sensibilidade de algumas amostras. Os resultados encontrados evidenciam o quadro alarmante de resistência aos antimicrobianos, sendo assim, a sociedade deve repensar seus hábitos frente ao consumo de fármacos, o que caracteriza uma alternativa viável para evitar o surgimento de novas bactérias multirresistentes.
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