TEMPERATURA EM UM SOLO SUBMETIDO A APLICAÇÃO DE RESÍDUOS DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO

Luana Venturinelli; Gilberto Aparecido Rodrigues; Elizete Machado Rodrigues; Gilmar Oliveira Santos

Autores

Luana Venturinelli Graduanda em Tecnologia em Agronegócio pela Faculdade de Tecnologia (FATEC) de Taquaritinga – SP – Brasil.
Gilberto Aparecido Rodrigues Professor Doutor do Curso de Agronegócio Faculdade de Tecnologia (FATEC) de Taquaritinga – SP – Brasil.
Elizete Machado Rodrigues Tecnóloga em Biocombustíveis pela Faculdade de Tecnologia (FATEC) de Jaboticabal – SP – Brasil.
Gilmar Oliveira Santos Professor Doutor da Universidade de Rio Verde, UniRV de Goiás – Brasil.

Palavras-chave:

Aquecimento do solo, Biossólidos, Fertirrigação, Lodo de esgoto

Resumo

O destino de resíduos orgânicos urbanos pode ser uma prática sustentável, mas é importante aprofundar o conhecimento e o comportamento destes no ambiente solo. Conhecer as variações da temperatura do solo ao longo do tempo pode ser uma tática de gestão interessante de resíduos sólidos urbanos com a possibilidade de uso na agricultura. Neste estudo, investigaram-se o efeito da aplicação de lodo de esgoto e irrigação, na taxa de degradação do lodo de esgoto (TDLE) no solo. O experimento foi conduzido ao longo de 90 dias, em março de 2016, em região agrícola de Jaboticabal, SP, em área de 160 m2 de Latossolo Vermelho eutroférrico, desprovida de vegetação. Os tratamentos constituíram da aplicação de lodo de esgoto (QLE), nas quantidades de 5, 10 e 15 Mg ha-1 e da aplicação de lâminas de irrigação (LAM-EET): L1 igual a 20 mm (11%), L2 igual a 110 mm (60%) e L3 igual a 184 mm (100%). As variações na temperatura do solo foram influenciadas pela aplicação de lodo de esgoto e fertirrigação com lâminas de efluente de esgoto tratado. Maiores quantidades de LE: zero, 5, 10 15 Mgha-1 tenderam a reduzir a temperatura do solo em média, com valores de 28,23 oC,27,81 oC, 26,84 oC e 26,63 oC, respectivamente.